domingo, 30 de outubro de 2011

Incluir para se emocionar!

Mais uma vez levanto bravamente a bandeira pela inclusão social.
Só aqueles que estão abertos a respeitar as diferenças podem enxergar as profundas modificações que acontecem quando conseguimos nos pôr além das diferenças e incluir sem qualquer preconceito.
Incluir é muito mais que simplesmente respeitar os outros, é vivenciar o amor pelo outro sem olhar para olhinhos puxados, característicos da síndrome de down, sem ver nos óculos escuros e nas bengalas condutoras, olhos que não enxergam, sem ver nas palavras não escutadas ou nos sons não emitidos surdos e mudos, sem olhar para uma cadeira de rodas e ver uma pessoa impossibilitada, limitada por uma deficiência física, é enxergar muito além disso e compreender que os diferentes precisam de atenção, e uma atenção imediata para que não mais sejam excluídos socialmente, nem precisem viver à margem de uma sociedade esmagadora, que não mais escraviza, mas que é extremamente escravagista.
Só quem consegue vivenciar momentos que superam as limitações podem verdadeiramente entender da minha luta.
Entretanto, a inclusão não pode mais ficar apenas nas palavras proferidas, nas leis, nos livros escritos, precisa acontecer, e primeiramente no coração de cada cidadão.
É através da inclusão e dos lindos  exemplos de superação que conseguiremos formar uma sociedade que inclua de fato, e esse primeiro passo acontece quando abrimos as portas de nossas escolas para acolher a todos.
Minha luta não pode ser só mais uma que fica nas palavras escritas, porque só quem vivencia um momento de extrema delicadeza e de infinita sensibilidade sabe do que falo.
Pela segunda vez relato um fato que me aconteceu, e faz minha luta pela inclusão sair novamente do meu certificado de Especialista em Educação Inclusiva e se põe nas páginas da minha própria história e aumenta ainda mais minha paixão pela causa da Inclusão.
Novamente, em um mês, em decorrência do meu sério problema nas articulações, luxei meu pé, descendo um degrau. A dor é imensa, e mais ainda a possibilidade de um dia não poder andar mais. Pé imobilizado novamente, dificuldade para andar, novo desgaste nos ligamentos. Saí pra comprar remédio porque a dor era grande, e olhinhos me fitaram dentro do carro, e  enxergaram no meu pé inchado, imóvel, e uma deficiência infinitamente menor que a dele. Rafael! Esse era o nome dele (  fiz questão de publicar seu nome, seu ato foi muito maior que eu e infinitamente superou a minha dor no momento) e como ele mesmo disse pra mim, tenho nome de anjo! Um sorriso lindo que me acompanhou até que o carro parasse, e quando abri a porta, estava ele ali paradinho, com a mão estendida pra mim e o sorriso mais lindo que vi naquele dia.
Machucou o pé? E  dei a mão a ele, que me ajudou a descer, e me amparou quando novamente me desequilibrei. Entrei na farmácia, e achei que ele tinha sumido em meio as pessoas, mas não quando desci o degrau da farmácia, estava Rafael novamente com a mãozinha estendida pra me amparar até que entrasse no carro novamente. Com um Feliz Natal, ele se despediu com um sorriso mais bonito que o primeiro.
Filho de uma comunidade carente, mas que provavelmente foi incluído em algum momento de sua vida! Tamanha delicadeza, tamanha generosidade, tamanho e apaixonante ato!
É esse o fruto da inclusão! É esse o verdadeiro sabor da inclusão! É por essas e outras passagens que sinto-me na obrigação e no dever, de levantar sempre essa bandeira, e trazer comigo para luta tantos quanto se sentirem sensibilizados com a causa e a queiram vivenciar também com o mesmo respeito e seriedade que eu.

Retirado do site 
http://www.recantodasletras.com.br/ensaios/1347226

A amizade....

[Amizade345.jpg]

O enigma de Kaspar Hauser


      Kaspar Hauser vivia em um calabouço, a pão e água, atendido pelo um homem cujo o rosto nunca via. Passava seu tempo dormindo ou brincando.
      Quando chegou a adolescência, o homem que cuidava dele levou-o para Nuremberg em 1828. Era um estranho : ninguém sabia quem era ou de onde vinha.

domingo, 9 de outubro de 2011

Sementes de Felicidade*


Equilibre-se. Quando o desequilibrio lhe bate à porta, resista. Quando a dor o visita, use a paciência. Quando a paz lhe foge, busque a Deus. A qualquer hora, Deus está consigo, aperfeiçoando as suas aspirações e desejos. O poder infinito tudo dirige e penetra. O seu equilíbrio depende do seu ajuste aocomando de Deus. Trabalhe e produza. Siga avante. Persista.


*Partes de mensagens do livro Sementes de Felicidade - Lourival Lopes"


domingo, 25 de setembro de 2011

Ser Pedagoga...

Ser Pedagoga não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola.
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagoga é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagoga é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagoga é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagoga é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagoga é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagoga concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagoga é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagoga.
Ser Pedagoga é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagoga não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagoga em uma sociedade tão competitiva e consumista
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
Pois os valores, as crenças, os princípios, os desejos estão aquém do intelecto humano.
Hoje a sociedade globalizada está muito voltada para a vida materialista.
As pessoas perderam- se no caminho da dignidade e optaram pelo atalho da competitividade,
é triste pensar assim, muito triste
pois este é o mundo dos nossos filhos
crianças que irão crescer e tornar- se adultos.
Adultos em um mundo muito poluído de idéias e sentimentos sem razão.
Adultos que não sabem o que realmente são
Alienados, com interesses voltados apenas pelo Ter e não pelo Ser.
Ser Pedagoga é ter a missão de mudar não uma Educação retorcida, mas ser capaz de transformar a sociedade que ainda está por vir.
Pode ser ideologia pensar assim, mas como Pedagogas temos a capacidade de plantar hoje nesta sociedade tão carente de valores, sementes que um dia irão florescer.
E quem sabe essa mesma sociedade que hoje é tão infértil possa colher os frutos que só a Pedagogia pode dar.


Extraído por shvoong.com